domingo, 11 de março de 2012

Não extingais o Espírito

“Não extingais o Espírito”. 
(I Tessalonicenses 5,19).

Ao ver tantas mães abandonando seus filhos nas lixeiras da vida, fiquei pensando no porquê de tudo isso e me lembrei do vocativo usado por Jesus: “Geração perversa!”e tive pena dessas mulheres, que me levaram às mulheres chorosas que Jesus encontrou no caminho do Calvário, a quem Ele falou: “moradoras de Jerusalém, não chorem por mim. Chorem por vocês mesmas e pelos seus filhos. Porque dias chegarão quando dirão – ‘felizes as estéreis e as que não amamentaram!’ E pedirão às mon¬tanhas – ‘caiam sobre nós’ e aos montes – ‘cubram a gente.’ Porque se fazem isto quando a árvore está verde, que farão quando estiver seca?”
Meu Deus, os tempos são maus! Chamam essas pessoas de monstros, mas na verdade são vítimas de um trabalho árduo que está sendo desenvolvido há muito tempo na humanidade: a banalização da existência, da vida.
Quem, na verdade, deveria ser preso? Eles ensinam a jogar a vida fora, com a utilização de preservativos — cuja pedagogia é muito maior do que apenas preservar de doenças sexualmente transmissíveis —, pílulas do dia seguinte ( Essas também não descartam no lixo nossos filhos?) Quanta hipocrisia!!!
O relativismo, que procura promover o “paraíso” aqui na Terra, o imediatismo, onde eu tenho que viver o agora, sem pensar no depois, o prazer desenfreado, sem assumir as consequências.
Se não ensinarmos aos homens que o corpo é sagrado, pois Jesus, ao se fazer homem o sacralizou; que a vida neste mundo não é tudo e que o maior dom que recebemos de Deus é a vida eterna, não haverá solução para o mundo.
Eles se preocupam com animais em extinção, em limpeza do planeta, em catar latinhas, sacos plásticos… Quanta bobagem! Precisamos limpar nossas almas, aprender a dar valor ao que realmente tem valor, a viver com responsabilidade a nossa caminhada aqui na Terra.
Aí então, não veremos mais a vida como um castigo e sim como bênção; veremos, em cada criança, a visita de Deus; não nos entregaremos a qualquer relacionamento fortuito, descompromissado, que procura apenas o prazer no corpo do outro, como se este fosse um objeto.
Vivemos na superfície das coisas, acreditamos em qualquer coisas que nos dizem, mas não aprendemos a ler nas entrelinhas dos fatos.
Mas, como aos discípulos de Emaús, Jesus nos diz : “Como sois sem inteligencia e lentos para crer em tudo!”Lc24,25.
Deus está às portas … e nos questiona hoje, “Eis que ponho dois caminhos diante de vós: a morte ou a vida.”
Escolhe, pois, a vida”.

(Texto por Márcia Gonçalves)

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